Câmara de São Paulo descarta ceder à pressão do MTST

A Câmara de São Paulo descartou atender à pressão do Movimento dos Sem Teto pela imediata votação do Plano Diretor. Após invasão no bairro do Morumbi no fim de semana, integrantes prometem novas ocupações enquanto não houver discussão final do projeto.

Para o líder do PSDB, os vereadores não irão ceder à chantagem do MTST, que já tentou invadir a Câmara e promoveu depredações no legislativo. Em entrevista ao repórter Marcelo Mattos, o tucano Floriano Pesaro classificou como inaceitável a postura do movimento.   

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Diante das seguidas manifestações, o governo federal fez um acordo com o MTST pela construção de moradias através do Minha Casa Minha Vida. O vereador do PMDB, Nelo Rodolfo, condenou a formalização de áreas ocupadas simplesmente pela pressão das manifestações.

No Plano Diretor, a Câmara irá destinar uma área de 300 mil metros quadrados a moradias populares numa região de preservação ambiental. O vereador do PT, Paulo Fiorilo, considera que a Casa irá votar o projeto no primeiro semestre independente das invasões do MTST.

O Movimento Sem Teto deve ganhar a área irregular em Itaquera, após acordo com PT pelo fim das manifestações durante a Copa do Mundo. Conhecida como “A Copa do Povo” a região será transformada pelos vereadores numa Zona Especial de Interesse Social.