Câmara dos Representantes dos EUA aprova plano de gastos de US$ 1 trilhão

  • Por Agencia EFE
  • 16/01/2014 00h26

Washington, 15 jan (EFE).- A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira, por maioria, um plano de gastos no valor de US$ 1,012 trilhões para dotar com recursos as agências federais durante o ano fiscal que está em andamento desde outubro.

O projeto, que confirma o acordo no Congresso para fixar um compromisso de gastos e poupança federais, foi aprovado por uma maioria de democratas e republicanos, com 359 votos a favor e 67 contra (64 republicanos e 3 democratas).

O plano, que agora deve ser aprovado pelo Senado, evita que o Governo Federal fique sem autorização para realizar novos pagamentos e seja paralisado novamente, assim como ocorreu em outubro, embora o acordo do dezembro já tivesse afastado essa ameaça.

As contas permitem eliminar US$ 45 bilhões dos cortes automáticos, que vêm sendo feitos desde março do ano passado devido à falta de consenso entre os congressistas.

A lei detalha os recursos para cerca de 12 de áreas orçamentárias (da agricultura até a segurança nacional) e permite que o Pentágono recupere US$ 20 bilhões de dólares em fundos, além de oferecer recursos para o programa educativo Head Start, enquanto garante um aumento de 1% nos salários dos funcionários.

Além disso, situa os gastos para o governo do presidente Barack Obama em nível similar ao dos últimos anos da Administração de George W. Bush em termos nominais.

Alguns republicanos, como o congressista pela Califórnia Tom McClintock, criticaram que, apesar de o plano de gastos ter sido ajustado aos níveis estipulados em dezembro entre os dois partidos, ele “destrói as únicas contenções significativas que existiam nas despesas federais”.

Legisladores democratas, como James McGovern de Massachusetts, criticaram o pouco tempo que tiveram para examinar as mais de 1.500 páginas do orçamento, mas lembraram que a alternativa de um nova paralisação administrativa seria muito pior.

Espera-se que o Senado vote o plano de gastos na próxima semana, onde deverá enfrentar a ferrenha oposição de senadores como o republicano Ted Cruz, ligado ao “Tea Party”. EFE

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