Cameron considera Churchill “o melhor primeiro-ministro” do Reino Unido

Londres, 24 jan (EFE).- O chefe do governo britânico, o conservador David Cameron, assegurou que Winston Churchill, morto há 50 anos de sua morte, foi o “melhor primeiro-ministro” do Reino Unido.

O dirigente “tory” divulgou neste sábado um breve vídeo gravado para comemorar este aniversário na imponente mansão de Blenheim Palace, o local de nascimento de Churchill (1874-1965), situada no condado inglês de Oxfordshire.

Este palácio do século XVIII, residência principal dos duques de Marlborough, está na circunscrição de Witney de Cameron, onde também fica o cemitério da igreja de Bladon no qual está enterrado Churchill.

“Churchill foi nosso melhor primeiro-ministro e devemos tudo a ele”, recalcou Cameron ao lembrar um de seus discursos mais famosos, aquele com o qual anunciou a seus compatriotas em 1940 que o Reino Unido entrava em guerra com a Alemanha nazista de Adolf Hitler.

“Em maio de 1940, a decisão crucial de lutar contra Hitler salvou nosso país e, poderia dizer, que salvou todo o mundo. Acho que durante este ano deveríamos lembrar também outras coisas importantes que disse”, indicou Cameron.

Na fita, o líder conservador pediu aos cidadãos que compartilhem durante 2015 na rede social Twitter, sob a hashtag #ChurchillQuotes, as melhores entrevistas “deste grande homem”.

“Minha citação favorita é a que fez pouco depois da tomada daquela decisão transcendental em maio 1940”, explicou Cameron.

Então, Churchill disse: “Defenderemos nossa ilha a qualquer preço. Combateremos nas praias, lutaremos nos lugares de desembarque, nos campos e nas ruas; combateremos nas montanhas. Não nos renderemos jamais”.

Para comemorar os 50 anos da morte de Churchill, que se cumpleta hoje, o Reino Unido realizará neste ano diferentes atos, exposições e homenagens.

Uma dessas iniciativas é “Churchill Central”, uma plataforma na rede criada com o apoio de fundações, museus e universidades britânicas e de todo o mundo, que percorre “sua vida e seu legado”. EFE