Canadá expulsa 9 militares russos que participavam de programas de cooperação

  • Por Agencia EFE
  • 07/03/2014 02h23
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Toronto (Canadá), 6 mar (EFE).- O governo do Canadá deu 24 horas de prazo para que nove militares russos, que participam de programas de treinamento no país, deixem o território canadense, depois que o Executivo suspendeu na última segunda-feira a cooperação militar bilateral com a Rússia, informou nesta quinta-feira a imprensa local.

A rede de televisão canadense “CTV” explicou nesta quinta-feira que os nove militares russos estão no Canadá porque participam de programas de cooperação entre as Forças Armadas dos dois países.

Seis dos militares estão na Escola de Comando e Recrutamento das Forças Canadenses na cidade de Saint-Jean-sur-Richelieu, nos arredores de Montreal, onde aprendem francês e inglês.

Outros dois soldados se encontram na base de Gagetown, na província de Nova Brunswick, em um programa de treinamento, e o nono ensina russo para militares canadenses na capital Ottawa.

A decisão acontece depois que o primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper, anunciou na segunda-feira a suspensão de todas as atividades de cooperação entre as Forças Armadas canadenses e o Exército russo.

“Esta manhã diz a ordem que todas as atividades bilaterais planejadas entre as forças canadenses e as russas sejam suspensas”, disse então o primeiro-ministro.

Harper anunciou na quarta-feira também a retirada de seu país da Comissão Econômica Intergovernamental Canadá-Rússia, estabelecida para promover as relações econômicas entre os dois países e o envio de dois observadores militares à missão que a Organização para a Cooperação e Segurança da Europa (OSCE) enviará para a Crimeia.

Além disso, o Canadá aumentou nesta quinta-feira sua pressão sobre a Rússia ao afirmar que não reconhecerá o referendo anunciado pelas autoridades da Crimeia, pois considera a região como “ocupada”, depois da intervenção militar russa nessa península ucraniana, um acontecimento que provocou uma crise de dimensões internacionais. EFE

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