Candidato à presidência da Grécia não é eleito em 1º turno no parlamento
Atenas, 17 dez (EFE).- O candidato à presidência da Grécia, Stavros Dimas, não conseguiu obter nesta quarta-feira os dois terços dos votos do parlamento, requisito necessário para ser eleito, e deverá se apresentar para o segundo turno na próxima terça.
O pleito presidencial grego estabelece que até três votações sejam feitas dentro do Congresso antes da convocação de eleições gerais. Na segunda rodada, Dimas também precisará receber 200 votos. O número exigido cai para 180 em um possível terceiro turno, que pode ocorrer em 29 de dezembro.
Participaram da sessão 295 dos 300 parlamentares. Dimas recebeu 160 votos, longe dos 200 que precisava para ser nomeado presidente. Os outros 135 deputados escolheram a outra opção possível e apenas confirmaram a presença na sessão.
Entre os que se negaram a apoiar o candidato estavam 70 dos 71 deputados do partido esquerdista Syriza, que anteciparam a rejeição a Dimas com o objetivo de forçar a convocação de eleições gerais. Uma das deputada do Syriza não compareceu à sessão.
Também anunciaram, a priori, a rejeição a Dilmas o partido neonazista Amanhecer Dourado, o nacionalista Gregos Independentes (ANEL, na sigla em grego), o Partido Comunista (KKE) e o centro-esquerdista Dimar.
Os 160 votos recebidos pelo candidato foram dados pela coalizão governamental formada entre os conversadores do Nova Democracia e os sociais-democratas do Pasok. No total, o grupo conta com 155 deputados e outros 5 dos 24 considerados como independentes.
Estava previsto que outros dois dos parlamentares independentes votassem em Dimas. Um se ausentou da sessão. O outro também apenas confirmou presença no local.
Se Dimas não conseguir vencer nenhum dos três turnos, a Constituição grega estabelece que as eleições gerais sejam convocadas em um prazo de três a cinco semanas.
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