Candidatos à Presidência argentina se multiplicam há um ano e meio do pleito
Buenos Aires, 2 mar (EFE).- Faltando mais de um ano e meio para o término do segundo e último mandato presidencial de Cristina Kirchner, ao menos sete dirigentes políticos aparecem até este domingo como candidatos à chefia de Estado da Argentina para 2015.
O último a legitimar suas aspirações presidenciais foi o governador da província central de Entre Ríos, Sergio Uribarri, que deverá enfrentar outros pesos pesados para liderar as listas do governo.
Enquanto Cristina Kirchner pronunciava ontem seu sétimo e antepenúltimo discurso perante a Assembleia Legislativa, Uribarri lançou sua candidatura na capital argentina, com dançarinas de carnaval e simpatizantes que pregavam cartazes nas imediações do Congresso. “Nunca menos. Néstor Cristina Urribarri”, diziam os cartazes.
Outro dos aspirantes kirchneristas, o governador da província de Buenos Aires, Sergio Scioli, deu hoje boas-vindas à candidatura de Urribarri.
“Quanto mais participação houver, mais a democracia dentro dos partidos se fortalece”, afirmou Scioli à emissora “El Mundo” ao ser questionado sobre a candidatura do governador de Entre Ríos para as eleições presidenciais do ano que vem, nas quais Cristina não pode concorrer, já que a lei só permite uma reeleição.
Scioli ressaltou que para definir o candidato do governo, assim como os candidatos opositores, eles terão que passar pelas “(eleições) primárias”.
Além do governador da província de Buenos Aires e do governador de Entre Ríos, o ministro do Interior e Transportes, Florencio Randazzo, e o senador Aníbal Fernández também aparecem como candidatos governistas.
Em relação à oposição, os candidatos são: o atual prefeito de Buenos Aires e líder da conservadora Proposta Republicana, Mauricio Macri, o governador socialista da província central de Santa Fé, Hermes Binner, e o deputado nacional Julio Cobos.
Além disso, também se dá por feita a postulação do líder do Frente Renovador, o peronista opositor Sergio Massa, que se impôs ao kirchnerismo no maior distrito eleitoral do país, a província de Buenos Aires, no pleito legislativo de outubro passado.
Apesar da derrota do governante Frente para Vitória nesta e em outras importantes províncias da Argentina, o governo obteve por uma estreita margem a maioria em ambas as câmaras legislativas para o final do governo de Cristina Kirchner. EFE
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