“Canibal de Montreal” é declarado culpado do assassinato de estudante chinês
Toronto (Canadá), 23 dez (EFE).- Um júri declarou nesta segunda-feira culpado de assassinato em primeiro grau o réu Luka Magnotta, conhecido como “canibal de Montreal”, pela brutal morte em 2012 de um estudante chinês a quem esquartejou e mais tarde comeu antes de divulgar na internet as imagens do crime.
No último dia 29 de setembro, no início do julgamento, Magnotta admitiu ter cometido o assassinato de Jun Lin no final de maio de 2012 em Montreal (Canadá), mas seu advogado pediu que fosse declarado não responsável do crime por doença mental.
Hoje, após oito dias de deliberações, um júri de Montreal composto por 12 pessoas rejeitou o pedido da defesa e considerou Magnotta culpado de cinco delitos em relação com o assassinato de Jun Lin, de 33 anos de idade.
A decisão do júri implica que Magnotta, de 32 anos, permanecerá na prisão durante 25 anos antes de poder solicitar a liberdade condicional.
O assassinato de Jun Lin foi descoberto em 29 de maio de 2012, quando seu corpo apareceu esquartejado no interior de uma mala abandonada em uma rua de Montreal.
No mesmo dia, a sede do governante Partido Conservador do Canadá recebeu um pacote que continha o pé esquerdo de Jun Lin.
Outro pacote, com a mão esquerda da vítima, foi interceptado em um escritório postal antes de sua entrega na sede do Partido Liberal do Canadá.
Quatro dias antes, um indivíduo postou em um site dedicado a imagens macabras um vídeo que detalhava o brutal assassinato de Jun Lin e o ato de canibalismo de Magnotta.
Após ser identificado como o único suspeito do crime, Magnotta foi detido em 4 de junho de 2012 em um cibercafé de Berlim e extraditado ao Canadá em 18 de junho daquele ano. EFE
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