Cantareira sobe dois décimos, mas permanece na segunda cota do volume morto

  • Por Jovem Pan
  • 15/02/2015 10h49
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Vista desta semana da represa do Atibainha Luis Moura/WPP/Folhapress Vista desta semana da represa do Atibainha

O nível de água do sistema Cantareira subiu dois décimos de pontos percentuais deste sábado para domngo, de 7,1% de sua capacidade máxima para 7,3%. Não somente as chuvas têm ajudado na lenta recuperação do nível da represa, que ainda está crítico, já que utiliza a segunda cota do volume morto. Mas também as medidas da Sabesp, que desloca água de outros reservatórios para manter o Cantareira, sistema que abastece mais de 6 milhões de pessoas na região metropolitana de São Paulo.

Em fevereiro, o Cantareira não teve redução de seu reservatório. Em apenas dois dias, o nível ficou estável; nos outros, aumentou, voltando à altura de água de meados de dezembro passado.

Os demais reservatórios, menores que o Cantareira em capacidade de abastecimento, também subiram. O Alto Tietê, segundo sistema que mais sofre com a estiagem, foi de 13,7% para 14,1%. O Guarapiranga subiu de 55% para 55,2%.

Rio Grande (80,7%), Rio Claro (32,1%) e Cotia (34,4%) também aumentaram. O alto nível do Rio Grande, porém, não resolve o problema de São Paulo, explica o repórter Thiago Uberreich. Isso porque ele abastece mais de cinco vezes menos pessoas que o Cantareira, e na região do ABC.

Além disso, os sistemas e reservatórios não são interligados, algo que a Sabesp procura fazer para enfrentar as próximas crises hídricas. Pode sair até maio obra que aumenta a capacidade do Alto Tietê, por exemplo, com água de outros mananciais.

Política

Em três semanas, o Governo estadual, junto ao comitê da crise, que envolve a prefeitura da capital e de outros municípios, elaborará um plano de contingência para a eventual necessidade de um racionamento, não descartado.

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