Casa de shows Villa Country é investigada por declarar terreno maior do que tem
O Ministério Público de São Paulo investiga irregularidades no processo de anistia e cobrança de impostos municipais da casa noturna Villa Country.
O estabelecimento da Barra Funda, Zona Oeste da capital, teria área maior do que o declarado, o que possibilitaria o pagamento de menos impostos.
A informação é do jornal Folha de São Paulo, que noticia ainda que as apurações começaram com uma denúncia anônima ao Gaeco.
A fonte do Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP-SP contou que os donos pagaram un milhão de reais à secretaria municipal de licenciamentos.
Este relato também diria que o engenheiro Eduardo Midega pagava propina ao ex-subsecretário da receita municipal Ronilson Bezerra Rodrigues.
Rodrigues depois seria indicado como o líder da máfia do ISS, que causou prejuízos milionários aos cofres da cidade de São Paulo.
O Gaeco apura se houve a ação de uma organização criminosa; a promotoria do patrimônio público apura possíveis irregularidades no processo de anistia.
A Prefeitura de São Paulo afirma que está em andamento desde o ano passado uma sindicância tocada pela Controladoria Geral do Município.
A Secretaria Municipal de Licenciamentos alega que o processo de Regularização da Edificação foi deferido por atender às exigências da lei.
O Villa Country diz que as licenças foram obtidas dentro da legalidade e que se coloca à disposição da Justiça para prestar qualquer esclarecimento.
Eduardo Midega não foi encontrado pela reportagem.
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