Casa de shows Villa Country é investigada por declarar terreno maior do que tem

  • Por Tiago Muniz / Jovem Pan
  • 07/03/2015 13h55
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Divulgação/ Facebook oficial Prédio do Villa Country

O Ministério Público de São Paulo investiga irregularidades no processo de anistia e cobrança de impostos municipais da casa noturna Villa Country.

O estabelecimento da Barra Funda, Zona Oeste da capital, teria área maior do que o declarado, o que possibilitaria o pagamento de menos impostos.

A informação é do jornal Folha de São Paulo, que noticia ainda que as apurações começaram com uma denúncia anônima ao Gaeco.

A fonte do Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP-SP contou que os donos pagaram un milhão de reais à secretaria municipal de licenciamentos.

Este relato também diria que o engenheiro Eduardo Midega pagava propina ao ex-subsecretário da receita municipal Ronilson Bezerra Rodrigues.

Rodrigues depois seria indicado como o líder da máfia do ISS, que causou prejuízos milionários aos cofres da cidade de São Paulo.

O Gaeco apura se houve a ação de uma organização criminosa; a promotoria do patrimônio público apura possíveis irregularidades no processo de anistia.

A Prefeitura de São Paulo afirma que está em andamento desde o ano passado uma sindicância tocada pela Controladoria Geral do Município.

A Secretaria Municipal de Licenciamentos alega que o processo de Regularização da Edificação foi deferido por atender às exigências da lei.

O Villa Country diz que as licenças foram obtidas dentro da legalidade e que se coloca à disposição da Justiça para prestar qualquer esclarecimento.

Eduardo Midega não foi encontrado pela reportagem.

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