Casal de médicos ucranianos é sequestrado em Benghazi, na Líbia
Trípoli, 25 set (EFE).- Um casal de médicos ucranianos que trabalha na cidade de Benghazi, na Líbia, foi sequestrado há uma semana por um grupo desconhecido, segundo informaram nesta quinta-feira à Agência Efe fontes de segurança locais.
O hospital só revelou o desaparecimento do casal de ucranianos hoje. O paradeiro dos médicos ainda é desconhecido. Sequestros que não são reivindicados por nenhum autor são comuns na Líbia.
O Ministério da Saúde líbio divulgou hoje um comunicado no qual qualificou o ato de “irresponsável” e exigiu que os sequestradores “libertem os dois reféns”, que trabalham no hospital Al Houari.
No comunicado, o ministério ressaltou “o trabalho humanitário” realizado pelos dois médicos na Líbia e advertiu que o ato não vai ajudar a “construir relações próximas aos demais de países no futuro”.
Benghazi, a segunda maior cidade da Líbia, é cenário desde maio de enfrentamentos contínuos entre milícias islamitas e forças leais ao general sublevado Jalifa Hafter.
A situação de insegurança em Benghazi e a capital Trípoli fez com que em julho vários países e legações diplomáticas evacuassem seus cidadãos e funcionários do país. EFE
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