Casar-se de novo interrompe o benefício da pensão da(o) viúva(o)?

  • Por Jovem Pan
  • 09/09/2014 14h04
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Pergunta de Rui, de São José do Rio Preto: Denise e equipe: Recebo pensão por morte da minha companheira falecida desde 2007. Atualmente estou desempregado, encontrei uma outra pessoa e pretendo me casar. A dúvida é se o casamento pode comprometer o recebimento da pensão, já que é hoje meu único sustento. Obrigado e abraços.

Denise Campos de Toledo: Nenhum risco. O benefício é vitalício. Ele pode casar quantas vezes quiser.

E se, por acaso, ele ficar viúvo de novo e a mulher dele tiver pensão, ele pode escolher a que ganha mais.

Pode até parecer estranho, porque é meio novidade ainda no Brasil isso de o homem receber pensão, mas pode. Inclusive em caso de divórcio (mas aí não é pensão vitalícia).

Mas ele não perde a pensão, mesmo que ele consiga um emprego.

Segunda pergunta: Senhores, bom dia. Tenho cerca de R$ 200,00./mês para depositar para meu filho. Devo fazer um VGBL ou depositar no INSS? Luis Antonio Rosinholi

Denise Campos de Toledo: Depositar no INSS é engraçado, dá a impressão de que o filho trabalha com ele. Ele pensa ou em registrar e fazer essa contribuição para o INSS, aí seria pelo valor mínimo. Recebendo aproximadamente R$1000 e esse benefício de R$200.

Ou ele entra no VGBL, que é uma das opções do plano de previdência. No plano, se for ampliando depois a programação, e dependendo da idade do filho que ele não passou, ele pode conseguir um benefício superior.

O teto da Previdência é de R$4660, mas é muito difícil a pessoa chegar a esse teto de aposentadoria. Não consegue, por exemplo, se aposentar com 55 anos ou com 60, recebendo esse valor. A pessoa tem que trabalhar por muito tempo e com uma idade mais avançada para conseguir chegar ao teto da previdência.

Se ele tiver essa opção, se o filho trabalhar mesmo com ele, o VGBL poderia garantir.

Mas daí tem que se fazer um acompanhamento durante todo o período, para ver se a rentabilidade é boa. O plano de previdência pode ter uma composição diferente assim como acontece com o fundo de investimento. Então ser mais arriscado e ir investindo também em ações, pode ser um fundo mais conservador, agora é muito importante ir acompanhando a rentabilidade.

No ano passado, por exemplo, vários fundos deram prejuízo durante um bom tempo, mas depois eles se recuperaram. É preciso acompanhar também essa fase de recuperação, não ficar pulando de um lado para o outro.

Agora, uma vantagem do plano de previdência é que, quando você muda, não paga imposto. Não há portabilidade. Você muda buscando uma rentabilidade maior. Os R$200 podem, lá na frente, garantir R$5.000, R$6.000 de aposentadoria, é possível. Dependendo da instituição financeira, do plano que ele escolher.

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