Casos de gripe são responsáveis por 40 mortes em SP
A campanha prioriza a imunização de pessoas com mais de 60 anos
Vacina contra a gripeOs casos de gripe já provocaram a morte de 40 pessoas em São Paulo, sendo uma gestante, do começo do ano até 19 de abril.
Metade das mortes ocorreu na rede pública e o restante em hospitais particulares, com pessoas acima dos 45 anos e também com crianças abaixo dos 5 anos.
Em relação ao último boletim epidemiológico, o número de óbitos cresceu de 17 para 40 casos, mas a quantidade de internações caiu, atesta a Secretaria da Saúde. Técnicos dizem que as notificações e confirmações custam a sair, por isso não dá para dizer que a epidemia aumentou.
Para o Secretário Alexandre Padilha, a vacinação antecipada aos grupos de risco: crianças pequenas, idosos e portadores de doenças crônicas aliada ao Tamiflu no tempo certo contribuíram para esta aparente redução nos hospitais.
Até o momento, a influenza A já atingiu 385 pessoas, sendo 19 gestantes. A zona norte da cidade registra o maior númro de casos. O agravante é que a maioria das gestantes ainda não foi tomar a vacina.
“O grupo de gestantes eu queria reforçar a segurança dessa vacina. Não é como a vacina da febre amarela que é de um vírus vivo. É uma vacina extremamente segura para a gestante. Reforçar as gestantes ao se vacinar estarão se protegendo e protegendo seus filhos”, disse.
O Secretário chama atenção para a vacinação em clubes e condomínios por clínicas particulares que atendem delivery.
“É importante as pessoas não entrarem nessa de aceitar uma vacinação no seu condomínio e pagar por isso sem saber se aquela clínica tem autorização para vacinar fora da clínica, se tem preparo e se cumpre as regras estabelecidas pela Anvisa”, alertou.
Duas empresas foram autuadas pela Vigilância Sanitária. Segundo Padilha, 1,75 milhão de pessoas já haviam sido vacinadas na cidade até 20 de abril, o que corresponde a 63,9% do público-alvo.
*Informações da repórter Renata Perobelli
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