Cazaquistão e UE finalizam acordo para elevar relações a um nível superior

Astana (Cazaquistão) 09 sep (EFE) .- O Cazaquistão e a União Europeia estão finalizando um novo acordo para ampliar sua aliança e que elevará as relações entre as duas partes a um novo nível, segundo o ministro de Relações Exteriores do país, Erlan Idrissov.

“O novo acordo será integral; refletirá a associação madura e igualitária existente entre o Cazaquistão e a UE baseada não somente na compressão mútua, mas no respeito e no benefício mútuo. É preciso proporcionar uma base sólida para elevar a cooperação do Cazaquistão com os países da UE a um nível mais alto”, disse Idrissov durante uma reunião com os chefes de missões diplomáticas das nações europeias no Cazaquistão.

De acordo com o ministro de Relações Exteriores, a assinatura do acordo está prevista para o outono deste ano (hemisfério norte). Um elemento-chave do novo acordo é a parte de comércio e investimento modernizado que levam em conta a perspectiva da adesão do Cazaquistão à Organização Mundial do Comércio, assim como o desenvolvimento da União Aduaneira, Espaço Econômico Único e da União Econômica Euroasiática.

Cazaquistão e a UE também acodaram desenvolver e adaptas os roteiros e acordos setoriais sobre o aprofundamento da cooperação em áreas específicas.

Idrissov enfatizou que o Cazaquistão estava interessado em um acordo separado com a UE sobre ciência, tecnologia e inovação.

A ministra do Cazaquistão de Integração Econômica, Zhanar Aitzhanova, disse que a União Europeia é o maior parceiro comercial do país.

A chefe da delegação da UE no Cazaquistão, Aurelia Bouchez, comentou sobre a importância da pronta conclusão das negociações sobre o acordo, incluindo a sessão sobre o comércio e o investimento.

As partes também falaram da liberação de vistos com a União Europeia, a promoção da candidatura do país para ser membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas para 2017-2018, assim como a cooperação entre o Cazaquistão e a Missão da OSCE em Astana e outros questões. EFE