Cerca de 120 PMs devem atuar no policiamento da USP que entra em vigor nesta segunda (07)
Projeto de policiamento comunitário na Cidade Universitária entra em vigor nesta segunda-feira (07) com efetivo jovem e com curso superior. Cerca de 120 PMs devem atuar na USP no chamado método Koban, focado na prevenção de crimes, e usar coletes específicos do programa.
A iniciativa teve a data anunciada na última quarta-feira (02) depois que um aluno foi baleado após uma tentativa de assalto dentro do campus, na zona Oeste. O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, falou ao repórter Marcelo Mattos sobre outras medidas previstas no plano.
“Vamos realizar um treinamento e coordenação com a guarda e um pedido que foi feito pelas alunas, vamos organizar um curso de prevenção a possibilidade de ataques sexuais que será dado pela Polícia Civil”, explicou.
Entidades como o Sindicato dos Trabalhadores da USP e o Diretório Central dos Estudantes já se manifestaram de maneira contrária à ideia. Em entrevista a Tiago Muniz, o superintendente de Segurança da Universidade de São Paulo, José Antônio Visintin, apontou outros projetos.
“Tem projeto determinado pelo reitor, que já estamos em execução. Estamos com a licença da Secretaria do Verde e estamos podando as árvores para liberar a iluminação. Existem alguns pontos escuros na Cidade Universitária”, disse.
O acordo que prevê o método de policiamento comunitário contempla ainda um Conselho de Segurança exclusivo para a universidade. A USP já afirmou também que estuda ampliar o horário de fechamento de alguns portões como medida preventiva.
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