Cerca de 25% dos sobreviventes do Holocausto em Israel vivem na pobreza

  • Por Agencia EFE
  • 14/04/2015 05h31

Jerusalém, 14 abr (EFE).- Cerca de 25% dos sobreviventes do Holocausto em Israel vivem na pobreza, além de não terem não têm acesso a remédios e serviços médicos, revela um relatório divulgado às vésperas da jornada em lembrança das vítimas do nazismo.

O documento, divulgado pela Fundação de Assistência Social, revela que residem em Israel 189 mil pessoas que sobreviveram ao massacre de judeus comandado por Adolf Hitler, 14 mil a menos do que no ano passado devido ao alto índice de mortes.

Do total, 45 mil vivem na pobreza apesar das recentes políticas sociais implantadas pelo governo israelense para melhorar suas condições de vida.

Israel celebra o Dia do Holocausto na próxima quinta-feira com um dia de luto nacional no qual os estabelecimentos comerciais são fechados. Várias cerimônias comemorativas ocorrem no memorial Yad Vashem de Jesuralém.

A jornada vem precedida por atividades especiais de estudo em centros educativos, onde se registrou uma forte queda no interesse dos adolescentes pelo triste episódio da história judia e europeia.

O relatório acrescenta que a cada dia morrem 40 sobreviventes, o que representa mil mortes ao mês, dado que a idade média do grupo é de 85 mil anos.

Em Israel, vivem 100 mil sobreviventes diretos de guetos e campos de concentração nazista. Outros 90 mil são considerados de segundo nível, ou seja, sobreviveram escapando do regime de Hitler.

Há exatamente um ano teve início um plano nacional para ajudar os sobreviventes, uma iniciativa sem precedentes que o governo israelense anunciou com estardalhaço o investimento de US$ 250 milhões ao longo de cinco anos.

No entanto, a imprensa local destaca que a situação de muitos sobreviventes não melhorou. Em muitos casos torna-se urgente pela pobreza na qual vivem, somada a dificuldade em receber os auxílios governamentais por impedimentos burocráticas. EFE

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