Cerca de 60 mil sul-coreanos morreram sem se reunir com familiares do Norte

  • Por Agencia EFE
  • 07/09/2014 04h43
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Seul, 7 set (EFE).- Mais de 60.000 sul-coreanos que tinham solicitado permissão para se reunir com seus familiares do Norte morreram sem poder voltar a vê-los desde que foram separados pela Guerra da Coreia (1950-53), informou neste domingo o governo de Seul.

Desde que no ano de 2000 se celebrou a primeira cúpula intercoreana, 129.575 sul-coreanos iniciaram os trâmites para se reencontrar com seus parentes do outro lado da fronteira, mas deles 60.312 pessoas, 46,5%, morreram antes de obter a autorização necessária de ambos os governos.

Só 3.094 famílias puderam se reunir nos últimos 14 anos, segundo os dados publicados hoje pelo Ministério da Unificação da Coreia do Sul.

A maioria dos solicitantes tem atualmente mais de 80 anos, assinalou o Ministério sul-coreano em comunicado.

No dia 11 de agosto, Seul propôs a Pyongyang a realização de uma nova cúpula de alto nível para tratar diversos assuntos, entre eles o reencontro de famílias, mas por enquanto não recebeu resposta do país vizinho, segundo disseram fontes governamentais à agência “Yonhap”.

A última reunião de famílias separadas aconteceu no final do fevereiro passado, e foi a primeira deste tipo nos últimos três anos.

Em tal reunião se 700 familiares de ambos os lados se reencontraram, após 60 anos de separação pela guerra que dividiu em duas a península da Coreia. EFE

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