Chanceler brasileiro viaja à África com intenção de ampliar mercados

  • Por Agencia EFE
  • 26/03/2015 14h52

Brasília, 26 mar (EFE).- O chanceler do Brasil, Mauro Vieira, começará no próximo sábado em Gana um viagem que o levará também a São Tomé e Príncipe, Moçambique e Angola, com a meta de ampliar o mercado exportador do país, informaram nesta quinta-feira fontes oficiais.

Vieira, em sua primeira visita à África desde que em 1º de janeiro assumiu o cargo, estará no próximo sábado em Gana; no domingo visitará São Tomé e Príncipe; permanecerá em Moçambique entre segunda-feira e terça-feira, e fechará seu périplo em Angola, onde também ficará por dois dias.

“A África é, foi e sempre será uma prioridade para a política externa do Brasil”, disse em entrevista coletiva o subsecretário de Cooperação e Promoção Comercial da Chancelaria, Hadil da Rocha Vianna.

Segundo o diretor do departamento comercial do Ministério das Relações Exteriores, Rodrigo Azeredo, a economia africana cresceu nos últimos anos acima da média mundial e se expandiu em 2014 4%, o que reforçou a posição desse continente como um grande receptor de investimentos.

“Estão sendo projetadas em muitos países grandes obras de infraestrutura e logística” nas quais também podem participar as grandes empresas brasileiras, apontou o diplomata.

Azeredo admitiu que uma das metas da viagem do chanceler será promover a oferta exportadora brasileira, que, após ter perdido mercados durante os últimos dois anos, agora se vê beneficiária com a forte desvalorização do real frente ao dólar, que barateia a produção nacional.

O diplomata acrescentou que, frente às dificuldades que enfrenta a economia brasileira, que segundo analistas do mercado financeiro está à beira de uma recessão, “as empresas veem o mercado externo como uma saída” para essa delicada situação interna.

Em Moçambique e Angola o chanceler estará acompanhado pelo ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, com quem participará de seminários que reunirão empresários locais e representantes do setor privado brasileiro. EFE

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