Chanceler colombiana antecipa viagem a N.York para se reunir com Ban Ki-moon
Bogotá, 7 set (EFE).- A chanceler da Colômbia, María Ángela Holguín, antecipou sua viagem a Nova York para se reunir nesta terça-feira com o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, em seu giro por organizações internacionais para explicar a crise fronteiriça com a Venezuela, informou na noite desta segunda-feira seu escritório em Bogotá.
“Tenho durante a tarde uma reunião com o secretário-geral das Nações Unidas”, afirmou a ministra colombiana em referência ao encontro com Ban, que estava inicialmente previsto para quarta-feira.
Após manter reuniões com dirigentes de organizações internacionais em Genebra, na Suíça, a ministra destacou que sua intenção é mostrar a situação dos colombianos que foram deportados ou se viram obrigados a deixar Venezuela.
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ordenou no dia 19 de agosto o fechamento da fronteira entre as localidades de San Antonio e Ureña, próximas da cidade colombiana de Cúcuta, com o argumento de combater o contrabando e supostos paramilitares.
Dois dias depois, o chefe de Estado venezuelano declarou estado de exceção em uma parte da faixa fronteiriça do estado de Táchira, uma situação que levou à deportação de pelo menos 1.443 colombianos, enquanto outros 13.962 decidiram deixar o país, segundo dados divulgados hoje pelo presidente colombiano, Juan Manuel Santos.
A viagem da chanceler a Nova York é o próximo passo depois de seus encontros na Suíça com o Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Zeid Raad al-Hussein, e com representantes de outras organizações internacionais.
A ministra colombiana também se reuniu com o diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Guy Ryder, e com o da Organização Internacional de Migrações (OIM), William Lacy.
“Para nós, é importante que as organizações de Direitos Humanos conheçam a magnitude desta tragédia, a realidade vivida por estas pessoas que foram deportadas da Venezuela ou que deixaram o país por medo e ameaças”, disse a chanceler. EFE
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.