Chanceler diz que Mercosul foi “aprendizagem” para inserção internacional
Veracruz (México), 9 dez (EFE).- O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, disse nesta terça-feira em Veracruz (México), em discurso na Cúpula Ibero-Americana, que o Mercosul foi “uma aprendizagem” para a inserção do país e suas empresas em um ambiente internacional.
O chanceler afirmou que a “inovação é um elemento chave do desenvolvimento sustentável”.
Figueredo disse que “há poucas décadas o preço de um produto tinha relação estreita com o valor do material empregado na produção, com a maior abertura de mercados e com o aumento da competitividade internacional”.
“A globalização acelerou os processos produtivos dos bens e serviços, pedindo geração e aplicação mais rápida do conhecimento”, opinou.
Segundo o ministro, “elementos intangíveis como a propriedade intelectual, o design e a pesquisa científica, capacitação profissional e capacidade de aprendizagem passaram a determinar o valor de produção e a competitividade dos países”.
“Transitamos plenamente rumo a uma economia global no qual o conhecimento é fundamental na agregação de valor”, disse Figueredo.
Nesse contexto, a criação do Mercosul foi uma “etapa de aprendizagem importante para a inserção internacional” das empresas brasileiras e para “garantir uma maior presença econômica global” do país, refletiu o ministro.
Figueiredo fez a declaração na sessão plenária da segunda jornada da reunião multilateral, dedicada à inovação.
Este assunto, ao lado da cultura e da educação, foram os temas centrais do encontro presidencial de Veracruz.
O Mercosul foi fundado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai em 1991 e recentemente a Venezuela foi incorporada ao bloco. EFE
rac/dk
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