Chanceleres de Colômbia e Venezuela consultarão presidentes sobre avanços

  • Por Agencia EFE
  • 13/09/2015 00h38
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Quito, 12 set (EFE).- As chanceleres da Colômbia, María Ángela Holguín, e Venezuela, Delcy Rodríguez, vão consultar os presidentes de seus países sobre os avanços que fizeram em sua reunião deste sábado para preparar um encontro entre os líderes.

Ao término da reunião que as duas ministras tiveram em Quito, o chanceler do Equador, Ricardo Patiño, fez este anúncio em uma declaração à imprensa sem dar detalhes sobre tais avanços.

Ambas as ministras se reuniram para tentar aproximar posições sobre a crise surgida na fronteira comum de seus países no dia 19 de agosto, quando o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, decretou o fechamento do principal passagem fronteiriça, ao que seguiu a expulsão de colombianos.

Patiño, que acompanhou as chanceleres em representação da presidência rotativa da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), da mesma forma que o chanceler uruguaio, Rodolfo Nin, por parte da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), disse que todos vão continuar trabalhando nos próximos dias.

Após uma reunião de mais de quatro horas, os quatro ministros falaram com a imprensa e após ler a breve declaração, o chefe da diplomacia equatoriana expressou o “desejo” de todos eles que “este início das conversas possa frutificar e chegar à realização de uma próxima reunião presidencial”.

“Estamos muito contentes que hoje tenha acontecido esta reunião e que também os resultados sejam promissores para o futuro dos dois países irmãos”, concluiu Patiño, em representação do grupo, em pronunciamento no qual não foram admitidas perguntas dos jornalistas.

O encontro de hoje foi o segundo entra as chanceleres desde que começou a crise, já que em uma primeira reunião, realizada na cidade caribenha de Cartagena no dia 26 de agosto, as ministras não entraram em acordo sobre assuntos substanciais para a reabertura da fronteira e, segundo revelou Holguín, tal encontro foi marcado pela tensão.

Mais de 21.000 colombianos foram expulsos ou deixaram a Venezuela desde no início desta crise, revelou o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários. EFE

jsm/ma

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