Chefe das Forças Armadas da Tailândia descarta golpe militar

  • Por Agencia EFE
  • 18/01/2014 10h26
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Chefe das Forças Armadas da Tailândia descarta golpe militar: http://jp.com.br/s/bd448675 EFE Protestos na Tailândia

Bangcoc, 18 jan (EFE).- O chefe da Forças Armadas da Tailândia, Thanasak Patimaprakorn, descartou neste sábado que esteja sendo planejado um golpe militar e que queira se tornar no próximo primeiro-ministro do país.

Thanasak disse que os rumores de levante não têm fundamento e que a situação atual, após meses de manifestações antigoverno, não é crítica e não é preciso recorrer a legislações especiais, como a de exceção, segundo a web tailandesa Than Setthakij citada pelo jornal “Bangcoc Post”.

O militar afirmou que os canais com a polícia estão abertos e mantêm boas relações.

A mobilização antigovernamental, que começou em outubro e cobrou força no final de novembro com a ocupação de ministérios, iniciou na segunda-feira passada um novo plano para paralisar Bangcoc com manifestações em pontos nevrálgicos da capital.

Desde então, houve atos de violência diários, e o mais grave aconteceu na sexta-feira em uma rua de Bangcoc, quando um desconhecido lançou uma granada contra uma passeata e feriu 36 pessoas, das quais uma faleceu nesta madrugada, um manifestante de 46 anos.

Alguns viram no aumento da violência uma tentativa de criar as condições adequadas para justificar um levante.

A última vez que os militares tailandeses se levantaram foi em 2006, em uma cruel operação que derrubou Thaksin Shinawatra, irmão da atual primeira-ministra, Yingluck.

Os manifestantes antigovernamentais exigem a formação de um conselho popular não eleito que reforme o sistema político e, uma vez limpa a administração de corrupção, chamar às urnas.

Yingluck, por sua vez, convocou eleições antecipadas para o próximo 2 de fevereiro e confia, como repetiu hoje, em que o resultado das urnas permita o país remontar a crise. EFE

zm/tr

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