Chefes de Estado confirmam presença em aniversário da libertação de Auschwitz

  • Por Agencia EFE
  • 13/01/2015 16h27
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Varsóvia, 13 jan (EFE).- Vários chefes de Estado da Europa confirmaram presença na comemoração do 70º aniversário da libertação do campo de extermínio de Auschwitz, no sul da Polônia.

Entre os que já garantiram participação no evento estão os presidentes da Alemanha, Joachim Gauck, da Áustria, Heinz Fischer, da França, François Hollande, da Croácia, Ivo Josipovic, e da Polônia, Bronislaw Komorowski.

Além deles, os reis da Bélgica e da Holanda também estarão presentes na celebração.

A participação das autoridades foi confirmada nesta terça-feira pela assessoria de imprensa do museu estatal de Auschwitz-Birkenau, responsável pela organização do evento, que ocorrerá no próximo dia 27 de janeiro.

Outro que confirmou presença foi o arcebispo da Cracóvia, cardeal Stanislaw Dziwisz, que representará o Vaticano.

A comemoração se viu marcada pela polêmica nas últimas horas depois de o Kremlin lamentar que o presidente russo, Vladimir Putin, não foi convidado para o aniversário da libertação do campo de extermínio.

O museu informou que enviou convites à representantes de 43 países: as nações-membros da União Europeia e aos doadores para a manutenção de Auschwitz.

Entre eles estão a própria Rússia, além de Argentina, Austrália, Canadá, Estados Unidos, Israel, Nova Zelândia, Turquia e o Vaticano.

Se não houver alterações, a Rússia será representada no ato por seu embaixador na Polônia, Sergei Andreyev.

Além da presença dos líderes internacionais, a comemoração da libertação do campo terá a participação de 250 antigos prisioneiros de Auschwitz, cem deles polonesa, explicou o museu. As viagens deles à cerimônia serão bancadas pelo Conselho Mundial Judeu.

Na primeira hora de evento, eles vão acender velas e realizar uma oferenda de flores em frente ao conhecido “muro da morte” do bloco 11 de Auschwitz, em homenagem aos detentos mortos.

O museu de Auschwitz-Birkenau foi aberto em 1947 no próprio campo de extermínio, considerado o maior criado pelo regime nazista. Entre 1940 e 1945 foram assassinadas 1,1 milhão de pessoas no local, 90% delas judeus.

O campo foi libertado pelo Exército da União Soviética em 27 de janeiro de 1945. Em 1979, a Unesco declarou o museu Auschwitz-Birkenau como Patrimônio da Humanidade, transformando-o em um dos principais símbolos do holocausto no mundo.

Só em 2014 as instalações foram visitadas por 1,5 milhão de pessoas de mais de cem países diferentes. EFE

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