Chega ao Sudão navio americano com ajuda humanitária

  • Por Agencia EFE
  • 27/04/2014 16h37
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Cartum, 27 abr (EFE).- Uma embarcação americana carregada de ajuda humanitária, incluídas 47,25 mil toneladas de milho, chegou neste domingo ao porto no Sudão, informou o escritório do Programa Mundial de Alimentos da ONU em Cartum.

A ajuda humanitária, doada pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), se dividirá entre as regiões de Darfur, Kordofan do Sul (centro) e Nilo Azul (sul), onde mais de 3,3 milhões de pessoas foram vitimadas pelo conflito armado.

O escritório explicou em comunicado que o milho representam a maior parte dos US$ 164 milhões prometidos pelos EUA ao Programa Mundial de Alimentos no Sudão para 2014.

O coordenador adjunto da ONU no Sudão, Adnan Khan, explicou que os EUA “são um parceiro do Programa Mundial de Alimentos no Sudão desde a década de 1960 e sua ajuda contínua salva as vidas das pessoas afetadas pelo conflito”.

Acrescentou que a contribuição dos EUA representa 43% das necessidades do Programa para este ano, o que permitirá ajudar mais de quatro milhões de pessoas vulneráveis à crise de fome que ameaça a região.

“Somos plenamente conscientes das necessidades cada vez maiores causadas pelos novos casos de deslocamentos em Darfur e o conflito no Sudão do Sul, assim como pela crise na República Centro-Africana”, acrescentou Khan.

O responsável informou que serão divididas 800 toneladas de ajuda humanitária nos próximos dias no Sudão e Sudão do Sul “para as necessidades urgentes”.

Mais de 11 mil pessoas estão fugindo dos conflituosos estados de Kordofan do Sul e Nilo Azul após a retomada dos confrontos entre as forças governamentais e os rebeldes do Movimento Popular de Libertação do Sudão-Setor Norte (MPLS-N).

O conflito de Darfur começou quando o Movimento Justiça e Igualdade e o Movimento de Libertação do Sudão pegaram em armas no início de 2003 contra o regime de Cartum em protesto pela pobreza e a marginalização que os habitantes desta região sofrem. EFE

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