Chegada do tufão “Kalmaegi” fecha colégios e cancela voos na China

  • Por Agencia EFE
  • 17/09/2014 01h59
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Pequim, 16 set (EFE).- Colégios do sul da China tiveram que fechar suas portas nesta terça-feira e dezenas de voos e trens foram cancelados ou atrasados perante a chegada do tufão “Kalmaegi”, que já castigou Hong Kong e a ilha de Hainan e se dirige à província sulina de Cantão.

O “Kalmaegi” chegou na primeira hora desta manhã à região autônoma de Hong Kong, provocando o fechamento de escolas, até 36 cancelamentos de voos desde e mais de 500 atrasos, assim como a suspensão do pregão matutino da bolsa.

O observatório do território registrou ventos de até 166 km/h durante a passagem do “Kalmaegi”, que ocasionaram a queda de 44 árvores e inundações em três distritos devido à intensa chuva que atingiu a região, informou o governo ilhéu.

O “Kalmaegi” aterrissou posteriormente na cidade de Wenchang, no norte de Hainan, com rajadas de até 144 km/h.

A uma velocidade de 30 km/h, espera-se que o tufão alcance a península de Leizhou da província de Cantão nas próximas horas, segundo o Centro Nacional Meteorológico da China.

O sul da China ativou o alerta vermelho e, até ontem à noite, 100 mil pessoas tinham sido evacuadas nesta região como medida de precaução, informou a agência de notícias “Xinhua”.

Além disso, foram suspensos todos os voos saindo ou chegando a Hainan, além das conexões de trem entre esta ilha e a província de Cantão.

As aulas em várias cidades de Cantão localizadas ao sul, e portanto mais vulneráveis à passagem do tufão, foram suspensas hoje e amanhã.

Os moradores do sul da China ainda lembram as consequências do tufão “Rammasun”, a pior tempestade tropical que castigou o sul do país em quatro décadas, e que deixou um saldo de 62 mortos.

A intensidade do “Kalmaegi” foi comparada com a de “Rammasun”, motivo pelo qual muitas regiões elevaram os alertas para minimizar os danos, segundo detalha o jornal “South China Morning Post”.

O “Kalmaegi” chegará à costa sul da China após ter passado pelo norte das Filipinas, onde provocou a morte de três pessoas e o deslocamento de 7.800. EFE

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