Chile, Argentina, Colômbia e Uruguai apoiam mecanismo revogatório venezuelano
Os chanceleres de Chile, Argentina, Colômbia e Uruguai publicaram nesta terça-feira uma declaração conjunta relativa à crise na Venezuela na qual manifestaram seu apoio “aos procedimentos constitucionais, tal como o relativo ao referendo revogatório”, para encontrar uma saída à crise no país.
“Nestes momentos de profunda preocupação pela democracia e os direitos humanos e pelo futuro político, econômico e social na Venezuela, manifestamos nosso apoio (…) aos procedimentos constitucionais, tal como o relativo ao referendo revogatório”, afirma a nota.
A aliança de partidos opositores entregou há quase um mês ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela mais de 1,8 milhão de assinaturas de cidadãos que pedem um referendo para revogar o mandato do presidente Nicolás Maduro.
Precisamente nesta terça-feira concluía a etapa de auditoria das assinaturas apresentadas pelo partido opositor Mesa da Unidade Democrática perante o poder eleitoral no último dia 2 de maio.
Na nota, os ministros das Relações Exteriores destes quatro países também expressam sua “satisfação pelas gestões realizadas” pelo ex-presidente do governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, e dos ex-mandatários da República Dominicana, Leonel Fernández, e do Panamá, Martín Torrijos, “em apoio a um diálogo político efetivo entre o governo e a oposição” venezuelanos.
“Reiteramos nossa disposição de colaborar ou acompanhar esta e qualquer outra iniciativa construtiva que surja na região em favor de um diálogo efetivo que promova a estabilidade política e a recuperação econômica na Venezuela”, completa o comunicado.
A declaração está assinada pelos ministros das Relações Exteriores da Argentina, Susana Malcorra; da Colômbia, María Ángela Holguín; do Chile, Heraldo Muñoz, e do Uruguai, Rodolfo Nin Novoa.
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