Chile registra 70 sismos nesta segunda-feira

Santiago do Chile, 21 set (EFE).- Um total de 70 sismos de entre 3 e 6,7 graus de magnitude na escala aberta de Richter assustou nesta segunda-feira a milhares de chilenos nas áreas de Coquimbo, Valparaíso e na região metropolitana de Santiago, no dia com a maior quantidade de réplicas desde o terremoto de 8,4 graus e posterior tsunami da quarta-feira passada.

De todos os tremores registrados hoje, quatro deles se destacaram por sua grande magnitude e duração, o que causou grande inquietação, especialmente nos moradores dos edifícios altos.

O primeiro tremor forte que despertou os chilenos ocorreu às 2h39 (mesmo horário de Brasília), com uma magnitude de 6,2 graus e seu epicentro se situou 27 quilômetros ao noroeste de Los Vilos, segundo informou o Centro Nacional de Sismologia da Universidad de Chile.

Às 12h37, quando os habitantes do país austral se preparavam para o almoço, este foi interrompido por um movimento telúrico de 6 graus cujo hipocentro se localizou 45 quilômetros ao noroeste de Canela Baja, perto da Cordilheira dos Andes.

Os que pensavam em comer uma sobremesa foram surpreendidos por um forte sismo de 6,7 graus e de duração prolongada. Às 14h39 a mãe natureza voltava a lembrar que ainda não se “tranquilizava”.

E se alguém pensou que na hora do chá poderia ter degustado esta bebida, logo se tocou que era má ideia, já que um novo tremor de terra voltou a abalar parte do Chile. De uma magnitude de 6 graus, o sismo foi registrado às 16h56, criando um ambiente de incerteza para as próximas horas.

Esta segunda-feira foi “pródiga” em fenômenos telúricos e alguns analistas se atreveram a prever nos meios de comunicação que a “grande réplica” do terremoto de quarta-feira passada, ainda não aconteceu.

Segundo o último relatório do Escritório Nacional de Emergência (Onemi), o número de mortos pelo terremoto e posterior tsunami subiu para 13; além de 9.061 afetados.

Segundo fontes oficiais, desde quarta-feira passada se registraram mais de 500 réplicas na região afetada pelo sismo. EFE

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