Chile trabalha para receber “número importante” de refugiados sírios
Santiago do Chile, 8 set (EFE).- O governo chileno, liderado pela presidente Michelle Bachelet, anunciou que receberá “um número importante” de refugiados sírios que fogem da guerra em seu país e que causaram na Europa uma grave crise migratória pelas milhares de famílias que diariamente cruzam o Mediterrâneo.
“Como governo estamos trabalhando para receber um número importante de refugiados, porque entendemos que a tragédia vivida é uma tragédia para a Humanidade”, garantiu Bachelet.
A proposta de Bachelet se soma ao anúncio do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que afirmou ontem que seu país dará refúgio a cerca de 20 mil sírios.
Além disso, a presidente Dilma Rousseff afirmou que, apesar das dificuldades econômicas e da crise política, o Brasil está de “braços abertos” para receber os refugiados, principalmente da Síria.
Além disso, outros países latino-americanos, como a Argentina e Uruguai, desenvolveram programas para receber refugiados sírios há vários anos e estão dispostos a seguir com esta política.
A Síria, com uma população de 22 milhões, tem 7,6 milhões de deslocados internos e mais de quatro milhões de refugiados (cerca de dois milhões na Turquia, mais de um milhão no Líbano, 629 mil na Jordânia, 132 mil no Egito e 276 mil no resto de países).
Com mais de 250 mil mortos desde o começo do conflitofhá mais de quatro anos, o país tem cerca de 12 milhões de pessoas que necessitam de assistência humanitária imediata. EFE
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.