China amplia ajuda às operações de busca ao avião desaparecido da AirAsia

Pequim, 30 dez (EFE).- A China enviará uma aeronave e um navio do Exército para auxiliar na operação de busca ao avião da AirAsia, desaparecido no último domingo com 162 pessoas a bordo, informou nesta terça-feira o Ministério da Defesa chinês.

Depois de a Indonésia aceitar a colaboração do país formulada ontem, o governo de Pequim decidiu que uma de suas fragatas que patrulha o sul do Mar da China irá se dirigir à região onde os especialistas acreditam que o avião da companhia asiática caiu.

“Após consultar o governo indonésio, a China decidiu enviar um avião e uma embarcação para ajudar nas buscas ao avião desaparecido”, afirmou o ministério em nota divulgada pela agência estatal “Xinhua”.

As autoridades indonésias afirmaram nesta segunda-feira que há “enormes possibilidades” de o avião desaparecido estar no fundo do mar. No entanto, foram incluídas nas buscas que estão sendo realizadas hoje dois setores em terra.

Além da China, Malásia, Cingapura, Austrália, Coreia do Sul, Tailândia e Estados Unidos estão cooperando com as operações, coordenadas pela Indonésia.

O voo QZ-8501 da AirAsia saiu de Surabaia, na Indonésia, com destino a Cingapura, onde pousaria duas horas depois, segundo a previsão da companhia.

No caminho, o piloto chamou a torre de controle e pediu permissão para mudar a altitude de 32 mil para 38 mil pés devido ao mau tempo, mas recebeu autorização de subir apenas para os 34 mil pés. Antes mesmo da resposta, os controladores de voo perderam contato com o avião e não foi emitido nenhum sinal de socorro.

Estavam a bordo 155 passageiros e outros sete integrantes da tripulação. Entre eles há 155 indonésios, três sul-coreanos, um britânico, um francês, um malaio e um cingapuriano.

A China foi um dos principais países envolvidos na busca do avião da Malaysia Airlines desaparecido em março deste ano com 239 passageiros, entre eles 154 chineses, quando voava entre Kuala Lumpur e Pequim. Até hoje, a aeronave não foi encontrada. EFE