China envia segunda remessa de ajuda humanitária ao Nepal
Pequim, 29 abr (EFE).- O governo da China anunciou nesta quarta-feira o envio de uma segunda remessa de ajuda humanitária ao Nepal, no valor de 40 milhões de iuanes (US$ 6,54 milhões), que serão destinados às vítimas do terremoto sofrido pelo país vizinho no sábado.
A ajuda, anunciada pelos ministérios de Relações Exteriores e Comércio do gigante asiático, se somará aos primeiros envios de emergência chineses ao Nepal, avaliados em cerca de 20 milhões de iuanes (US$ 3,27 milhões).
“Nosso principal objetivo é ajudar nos esforços de assistência à catástrofe”, ressaltou após anunciar a nova remessa o porta-voz ministerial chinês Hong Lei, que lembrou que seu país também enviou médicos, equipes de resgate e militares para colaborar nas tarefas de salvamento e atendimento às vítimas.
A segunda verba de ajuda inclui equipes de purificação de água, kits de primeiros socorros, cobertores e tendas de campanha, que começaram a ser enviados hoje.
O porta-voz chinês também informou que guardas de fronteiras do país cruzaram a divisa com o Nepal, a pedido do governo do país vizinho, para ajudar na reconstrução de instalações alfandegárias nepalesas destruídas pelo terremoto.
“A China seguirá aumentando a cooperação e a coordenação com a comunidade internacional para contribuir para que o Nepal supere as atuais dificuldades”, comentou o porta-voz.
Companhias aéreas chinesas fretaram vários voos nos últimos dias para retirar mais de quatro mil cidadãos do gigante asiático que estavam no Nepal quando ocorreu o terremoto, dos quais mais de 2.700 já estão em território chinês, informou Hong.
O representande do governo acrescentou que entre os chineses que voltaram ao país estão 300 trabalhadores de uma usina hidrelétrica no Nepal.
O terremoto também causou graves danos à região autônoma chinesa do Tibete, onde pelo menos 25 pessoas morreram e 383 ficaram feridas.
O Ministério de Comércio e o de Finanças da China informaram nesta quarta-feira que utilizará parte da reserva de carne que o governo chinês mantém para casos de emergência para garantir o abastecimento dos mercados tibetanos. Serão “liberadas” da reserva estatal 100 toneladas de carne de iaque e de porco, segundo informou a agência oficial “Xinhua”. EFE
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