China garante que alcançará meta de criação de 10 milhões de emprego em 2015

  • Por Agencia EFE
  • 10/03/2015 05h11

Pequim, 10 mar (EFE).- A China assegurou nesta terça-feira que cumprirá seu objetivo de criar mais de dez milhões de empregos urbanos em 2015, apesar de enfrentar um cenário “mais complexo” devido ao arrefecimento da economia, com um crescimento do PIB previsto em 7%, contra o 7,4% do ano passado.

A garantia foi dada pelo ministro de Recursos Humanos chinês, Yin Weimin, em entrevista coletiva à margem da sessão anual da Assembleia Nacional Popular (ANP), o Legislativo chinês, informou a emissora estatal “CFTV”.

“Realizaremos extenuantes esforços para criar mais de dez milhões de postos de trabalho nas zonas urbanas em 2015”, enfatizou Yin.

Apesar de o governo chinês ter rebaixado seu objetivo de crescimento a 7% para 2015, meio ponto a menos que nos últimos três anos, Yin considerou que os atuais números “podem gerar muitos empregos”, e que o país “tomou medidas para estabilizar e aumentar a criação de emprego”.

Cerca de 15 milhões de jovens precisarão de emprego em 2015, tanto graduados universitários como aqueles de formação profissional, e outros três milhões de emigrantes rurais buscarão trabalho nas cidades neste ano, segundo o ministro.

“Ajudaremos os trabalhadores emigrantes a ter mais oportunidades de trabalho e incentivaremos a iniciativa empresarial e a inovação”, acrescentou Yin, sem especificar como.

No ano passado a China criou 13,22 milhões de postos de trabalho urbanos, superando o objetivo – o mesmo deste ano – de 10 milhões, lembrou o ministro, que destacou a expansão do setor de serviços e das pequenas e médias empresas.

O ministro também falou de “ajustar o sistema de pensões ao crescimento econômico”, e disse que atualmente há três trabalhadores na ativa por cada pensionista.

“O envelhecimento da população e a queda da população ativa são uma grande pressão para nossa economia”, admitiu.

Em parte devido a isso, a China decidiu relaxar no ano passado a política do filho único, em vigor desde o final da década de 1970, e permitir que os casais tenham dois filhos sempre e quando um deles não tenha irmãos, quando antes tinham que ser ambos. EFE

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