China pede para população não comer ratos ou morcegos em Ano Novo local
Pequim, 6 fev (EFE).- A poucos dias dos cidadãos chineses se reunirem para comemorar o Ano Novo local, o governo da China lançou uma campanha para evitar a propagação de vírus provocados pela ingestão de alimentos “raros” como ratos, serpentes e morcegos.
O órgão encarregado pela segurança alimentar pediu hoje aos cidadãos para não ingerirem “animais selvagens” e, sobretudo, não inovar, pois em algumas partes do país é comum que os chineses tentem surpreender nesta data com receitas feitas a base de animais “não comuns”.
Na província de Cantão, no sul do país, os chineses degustam comidas a base de serpentes ou ratos, por isso o governo pediu que pelo menos as crianças e grávidas não degustem “pratos raros”.
As autoridades anunciaram o início de inspeções por todo o país para tentar reduzir as doenças causadas pela ingestão deste tipo de alimentos durante a festividade do Ano Novo, chamada na China “Festival da Primavera” e que será realizada em 19 de fevereiro.
Nesta festa, os cidadãos chineses comemoram a passagem do ano do cavalo para o da cabra, segundo o horóscopo chinês.
A preocupação do governo é fundamentada. Um estudo da Academia Chinesa de Ciências revelou em 2013 que o mortífero vírus da Síndrome Respiratório Agudo Severa (Sars), que provocou uma pandemia e cerca de 800 mortes em 2002 na China, procedia de uma determinada espécie de morcegos que habitam o país. EFE
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