China registra inflação de 1,5% em abril
Pequim, 9 mai (EFE).- O índice de preços para o consumidor (IPC) da China registrou um aumento de 1,5% em abril, em estimativa anualizada, anunciou neste sábado o Escritório Nacional de Estatísticas do país asiático.
Com isso, o índice de abril teve um leve aumento em relação aos dados de fevereiro e março, quando a inflação ficou em 1,4%, depois que registrou em janeiro apenas 0,8%, o nível mais baixo em mais de cinco anos.
Com relação ao mês anterior, os preços para o consumidor em abril caíram 0,2%, após a baixa de 0,5% de março.
O Executivo anunciou este ano uma meta anual de inflação em trono de 3%, meio ponto abaixo das dos últimos anos, mas acima dos 2% do fechamento de 2014.
Já o Índice de Preços para o Produtor (PPI) voltou a cair pelo 38º mês consecutivo, neste caso 4,6%, afetado pela queda dos preços do petróleo e outras matérias-primas, o que evidência a fraca demanda no mercado.
Ontem, o governo anunciou os números relativos ao comércio exterior, que refletiram uma queda de 6,2% nas exportações chinesas em abril com relação ao mesmo mês de 2014, enquanto a das importações foi ainda mais acentuada, de 16,1%.
Abril foi o segundo mês consecutivo no qual a China registrou uma redução das suas exportações, um dos tradicionais motores do crescimento de sua economia, mas a queda não foi tão alta como a de março, de 14,6%.
Os números ruins do comércio exterior chinês elevaram novamente as expectativas sobre a possível adoção de novas medidas de estímulo por parte de Pequim.
A economia chinesa registrou crescimento de 7% nos três primeiros meses de 2015, seu dado trimestral mais baixo em seis anos, e o governo adotou algumas medidas nos últimos meses, como a redução da taxa de juros e dos coeficientes de caixa, além de ter anunciado benefícios fiscais para empresas que contratarem mais empregados.
Na busca de um novo modelo de crescimento, o governo estabeleceu para este ano uma meta anual de crescimento do PIB de cerca de 7%, depois que a economia chinesa registrou uma expansão de 7,4% em 2014, seu nível mais baixo em 24 anos. EFE
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