Cidade de Lugansk foi quase destruída, denunciam as milícias pró-russas
Moscou, 21 ago (EFE).- Lugansk foi quase destruída pelos combates e dois terços de sua população, de mais de 400 mil habitantes antes da explosão do conflito, abandonaram essa cidade no leste da Ucrânia, informou nesta quinta-feira o comando das milícias separatistas pró-russas.
“Da cidade praticamente não sobrou nada: metade dos edifícios foi destruída ou danificada, não há luz, nem água potável”, disse à agência russa “Interfax” um porta-voz do Estado-Maior das milícias pró-Rússia que combatem as tropas ucranianas pelo controle de Lugansk.
Segundo as autoridades ucranianas, desde terça-feira nas ruas do centro de Lugansk acontecem violentos enfrentamentos.
“Em Lugansk não ficou mais de um terço de sua população”, disse o porta-voz pró-Rússia.
A cidade, capital da região ucraniana homônima, é o segundo reduto forte mais importante das milícias separatistas, e sua queda sob o controle das tropas ucranianas significaria uma grande, se não decisiva, derrota para os separatistas.
O comando das tropas ucranianas que participam das operações contra as milícias pró-russas informou hoje em sua página no Facebook que as forças governamentais “continuam a ofensiva, e o inimigo sofre grandes baixas”.
Segundo o boletim militar, nas últimas horas a artilharia e a aviação destruíram cinco blindados, incluídos dois carros de combate, e duas plataformas de lançamento mísseis de bocas múltiplos de GRAD dos pró-Rússia.
O comando ucraniano admitiu, no entanto, que as milícias atacam as localidades de Novosvetlovka e Jriashevatoye, ao sudeste de Lugansk, a poucas dezenas de quilômetros da fronteira com a Rússia.
Ontem os rebeldes abateram um avião de ataque ucraniano Su-25, mas o piloto conseguiu se ejetar do aparelho, e ainda não foi encontrado. EFE
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