Cientistas espanhóis nos EUA apresentam em sociedade sua associação
Washington, 21 nov (EFE).- A associação de espanhóis cientistas nos Estados Unidos (Ecusa) se apresentou neste sábado em sociedade em Boston (Massachusetts), como uma plataforma desde a qual querem ser “uma voz” da comunidade no exterior e contribuir nas duas sociedades às que estão vinculados.
O diretor-geral da Fundação Espanhola para a Ciência e a Tecnologia (FECYT), José Ignacio Fernández Vera, foi à inauguração do grupo de Boston desta organização sem fins lucrativos criada recentemente em Washington e que em breve terá também sede em Nova York.
“A Espanha deve conhecer a atividade que estão fazendo muitos espanhóis fora, é uma atividade elogiável”, disse José à Agência Efe após apresentar uma mesa-redonda dedicada à inovação científica organizada pela Ecusa na Faculdade de Medicina da Universidade de Boston.
O encontro, colocado como uma plataforma do diálogo entre os profissionais vinculados à ciência, à tecnologia e à inovação, contou com a presença de perto de 200 cientistas espanhóis que desenvolvem seu trabalho nos EUA.
José destacou o trabalho de grupos como o Ecusa porque representam “o trabalho bem feito e bem avaliado” em sociedades “muito competitivas” como a dos EUA.
A associação conta com uma centena de membros, mas está “crescendo”, assegurou Ignacio Ugarte Urra, presidente da Ecusa, e nos oito meses que está em funcionamento conta com mais de 300 assinantes de seu boletim de atividades.
Trata-se de um grupo “muito variado” de cientistas de diferentes disciplinas, que abrange a astrofísica, a conservação, inovação tecnológica, biossaúde, e também empreendedores de “start-ups” (empresas emergentes).
“Queremos conhecer-nos como comunidade, relacionar-nos, colaborar, criar sinergias”, assegurou Ugarte, mas também “pensamos que como cientistas temos que dar algo à sociedade, temos uma responsabilidade de informar e educar sobre o que fazemos”.
Ugarte, astrofísico e pesquisador na Universidade George Mason, assegura que a ciência é um “motor econômico e social” que tem que estar “muito presente” na sociedade, por isso o grupo realiza atividades educativas e também iniciou um programa internacional de mentores.
O cientista destaca o “valor” da experiência acumulada por estes profissionais em sua carreira no exterior e conclui: “Se temos algo para apresentar na Espanha o queremos apresentar”. EFE
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.