Cinco policiais são acusados de estuprar mulher incapacitada na Bolívia

  • Por Agencia EFE
  • 05/12/2014 14h29
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La Paz, 5 dez (EFE).- O Tribunal Disciplinar da Polícia da Bolívia anunciou a expulsão de cinco agentes acusados de estuprar em julho passado uma mulher de 21 anos que sofre de incapacidade mental em uma delegacia policial no centro do país, informou hoje uma fonte oficial.

A presidente do tribunal policial, Lidia Senzano, assinalou que os cinco agentes que serão expulsos da instituição foram acusados de cometer tortura e maus tratos, segundo a agência estatal “ABI”.

Outros dois policiais serão punidos com a retirada temporária por um ano, com perda de antiguidade e sem receber salários.

O caso data de julho passado, quando os agentes levaram a mulher ao prédio onde funciona a Unidade Tática de Operações Policiais da cidade de Cochabamba (centro) e a abusaram sexualmente por várias horas.

Após a agressão, a mulher ficou desaparecida por vários dias, embora a Polícia soubesse que ela foi internada em um hospital psiquiátrico e escondeu essa informação, segundo a imprensa.

Dois meses depois, o principal responsável da Polícia de Cochabamba, coronel Alberto Suárez, renunciou no meio de uma investigação pelo suposto encobrimento deste fato.

No entanto, Suárez foi exonerado de culpa por falta de provas contra si.

A Defensoria Pública de Cochabamba anunciou que após a decisão do tribunal policial continuará com os processos na justiça comum, enquanto a defesa dos policiais acusados anunciou que apelarão da decisão da corte de sua instituição. EFE

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