Clínicas particulares chegam a cobrar R$ 150 por dose de vacina contra H1N1

Talvez, pela primeira vez na história, seja possível comparar as filas de um pronto socorro da periferia as de clínicas particulares que cobram até R$ 150 pela dose da vacina contra a gripe H1N1. O mesmo temor é alimentado na porta das escolas. Nas rodinhas de conversa, a influenza venceu o vírus zika.
Em São Paulo, o calendário de vacinação será antecipado em pouco mais de 15 dias para o público em geral. Parece pouco, mas já ajuda. Segundo a Secretaria de Saúde, os lotes estarão prontos na sexta-feira.
No entanto, antes de crianças, idosos e gestantes, precisam ser imunizados os profissionais da saúde. Médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem têm sentido na pele o surto e ficaram doentes.
Aqui, vale o alerta do vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunização, Renato Kfouri: “é bom frisar que ambas as vacinas, a trivalente e a quadrivalente, são vacinas que têm a sua constituição o tipo de iNfluenza H1N1, que é o que vem predominando no Estado e na cidade”.
O que muda de uma para outra são as especificações de cada fabricante. A disponível no mercado é da multinacional britânica chamada GSK.
Essas informações são importantes para você não “comprar gato por lebre”. E atenção! Tem clínica que também disponibiliza lotes do ano passado. Não vale a pena gastar dinheiro com eles. Se for para pagar, prefira sempre a composição que tem os vírus deste ano.
Em cidade do interior os postos estão distribuindo a versão 2015 para evitar os casos graves, que levam à morte. Essas pessoas imunizadas, no entanto, vão precisar tomar outra picada daqui um mês.
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