Clínicas particulares chegam a cobrar R$ 150 por dose de vacina contra H1N1

  • Por Carolina Ercolin/Jovem Pan
  • 29/03/2016 18h34

A campanha prioriza a imunização de pessoas com mais de 60 anos Elza Fiúza/Agência Brasil Vacina contra a gripe

Talvez, pela primeira vez na história, seja possível comparar as filas de um pronto socorro da periferia as de clínicas particulares que cobram até R$ 150 pela dose da vacina contra a gripe H1N1. O mesmo temor é alimentado na porta das escolas. Nas rodinhas de conversa, a influenza venceu o vírus zika.

Em São Paulo, o calendário de vacinação será antecipado em pouco mais de 15 dias para o público em geral. Parece pouco, mas já ajuda. Segundo a Secretaria de Saúde, os lotes estarão prontos na sexta-feira.

No entanto, antes de crianças, idosos e gestantes, precisam ser imunizados os profissionais da saúde. Médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem têm sentido na pele o surto e ficaram doentes.

Só na outra semana, no dia 11, é que efetivamente começa a campanha oficial. Até lá, há alternativas. Pagas. A trivalente, para crianças a partir dos 6 meses. E a quadrivalente para maiores de 3 anos. 
A partir da semana que vem, chegará às clínicas particulares outra versão: a quadrivalente permitida para bebês fabricada pela francesa Sanofi Pasteur.

Aqui, vale o alerta do vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunização, Renato Kfouri: “é bom frisar que ambas as vacinas, a trivalente e a quadrivalente, são vacinas que têm a sua constituição o tipo de iNfluenza H1N1, que é o que vem predominando no Estado e na cidade”.

O que muda de uma para outra são as especificações de cada fabricante. A disponível no mercado é da multinacional britânica chamada GSK.

Essas informações são importantes para você não “comprar gato por lebre”. E atenção! Tem clínica que também disponibiliza lotes do ano passado. Não vale a pena gastar dinheiro com eles. Se for para pagar, prefira sempre a composição que tem os vírus deste ano.

Em cidade do interior os postos estão distribuindo a versão 2015 para evitar os casos graves, que levam à morte. Essas pessoas imunizadas, no entanto, vão precisar tomar outra picada daqui um mês.

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