CNI pede rapidez no lançamento do banco dos Brics
Brasília, 10 fev (EFE).- A Confederação Nacional da Indústria (CNI) pediu nesta terça-feira a aceleração do lançamento do banco dos Brics, bloco integrado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul que anunciou em julho do ano passado a criação dessa instituição multilateral de fomento.
“A mobilização de recursos para projetos públicos e privados de infraestrutura e de desenvolvimento sustentável é crucial para que possamos avançar nessas áreas apartando as limitações financeiras enfrentadas pelo setor privado”, declarou o presidente da CNI, Robson Andrade.
O líder empresarial abriu hoje em Brasília a reunião do Conselho Empresarial dos Brics, junto ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro.
O encontro reúne 25 grandes empresários, cinco por cada país do bloco e é presidido pelo titular do Conselho, o brasileiro José Rubens de La Rosa.
A agenda elaborada durante a reunião será levada à próxima Cúpula dos Brics, prevista para os dias 9 e 10 de junho na cidade russa de Ufa.
Segundo Andrade, o banco demorará sete anos para estar totalmente capitalizado com US$ 10 bilhões e, por isso, o cronograma de contribuições por cada país deve ser cumprido.
O cronograma estabelece contribuições de cada um dos membros do bloco de US$ 150 milhões no primeiro ano, de US$ 250 milhões no segundo, de US$ 300 milhões no terceiro, quarto e quinto e novamente de US$ 250 milhões para o sexto e sétimo.
O Brasil propõe também que o banco financie projetos em terceiros países e que, apesar da sede ter sido estabelecida na China, o Conselho Empresarial dos Brics tenha um papel consultivo dentro da instituição e que se abra uma filial em território brasileiro.
O encontro empresarial se realiza de maneira paralela à abertura do Segundo Seminário de Funcionários e Peritos em Questões Populacionais do Brics, que antecede a Primeira Reunião de Ministros Responsáveis por Assuntos Populacionais do bloco, prevista para quinta-feira também na capital federal. EFE
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