CNI rejeita hipotética entrada da Argentina no Brics
Fortaleza, 14 jul (EFE).- O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, rejeitou nesta segunda-feira em Fortaleza uma hipotética entrada da Argentina no Brics por não transmitir “segurança jurídica” e não “caminhar por uma democracia plena”.
“O conceito (do Brics) quando foi criado não é um conceito onde a Argentina se encaixe hoje. É um conceito que envolve, além de crescimento e desenvolvimento, segurança jurídica, caminhar por uma democracia plena… Certas coisas que não têm entrada na Argentina neste momento”, comentou Braga em entrevista coletiva.
O presidente da CNI participou nesta segunda-feira de uma rodada de trabalho realizada na capital do Ceará de forma paralela à VI Cúpula dos Brics, na qual amanhã participarão os presidentes de Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul, e na qual os empresários esperam fechar negócios no valor de US$ 3,9 bilhões.
A presidente Dilma Rousseff negou na semana passada que os países do grupo Brics tenham planejado discutir o ingresso de novos membros durante a reunião de terça-feira.
Nos últimos dias, houve diversas conjeturas sobre uma possível ampliação do número de membros do fórum que agrupa as maiores economias emergentes do mundo para abrir espaço para a inclusão da Argentina. EFE
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