Coalização Nacional Síria decide participar de conferência sobre conflito

  • Por Agencia EFE
  • 18/01/2014 16h06
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Istambul, 18 jan (EFE).- A Coalizão Nacional Síria (CNFROS), que está reunida em Istambul, na Turquia, decidiu neste sábado que irá participar da conferência de Genebra II, que na próxima quarta-feira buscará uma saída negociada para o conflito da Síria.

A votação aconteceu após uma noite e um dia de intensos debates e foi resolvida com maioria simples, informou a coalizão opositora em comunicado emitido na cidade turca. O “sim” foi aprovado com 58 votos, contra 14 votos no “não”, duas abstenções e um voto em branco, diz comunicado da organização.

Os mais de 100 membros da Coalizão puseram fim ao impasse que havia sobre a participação na conferência, que adiou para hoje a votação prevista para a sexta-feira, já que os delegados não puderam se colocar de acordo nem encontrar uma sólida maioria de dois terços para adotar uma decisão válida.

A conferência Genebra II começará na quarta-feira na cidade suíça de Montreux, com o objetivo de encontrar uma solução negociada para o conflito da Síria.

A Coalizão, que agrupa os opositores exilados, criticava a ausência de garantias para acabar com o regime do presidente sírio Bashar al Assad.

A reunião ocorreu em um hotel cujo nome e localização a Coalizão não quis divulgar, ao mesmo tempo em que mantém certo segredo sobre as posturas enfrentadas dentro da aliança, apesar de há uma semana estarem correndo rumores sobre uma possível ruptura.

Enquanto a cúpula da Coalizão recebia pressões dos Estados Unidos para garantir sua participação, muitos delegados temiam perder a credibilidade diante dos grupos rebeldes na Síria, majoritariamente opostos à reunião de Genebra, porque não acreditam que possa acabar com Assad.

No entanto, na tarde de hoje, no Twitter começou a ferver com rumores sobre um possível sinal verde à participação de várias das brigadas rebeldes mais poderosas, embora fosse impossível verificar até que ponto as mensagens representavam a pouco estruturada rede de grupos armados. EFE

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