Colômbia declara calamidade pública em área de inundação que deixou 52 mortos
(Atualiza número de mortos)
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Bogotá, 18 mai (EFE).- O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, declarou “calamidade pública” nesta segunda-feira na cidade de Salgar, no departamento de Antioquia, que foi arrasada nesta madrugada por uma inundação que até o momento deixou 52 mortos, 37 feridos, vários desaparecidos e 31 imóveis afetados.
O líder colombiano visitou Salgar e se reuniu com as autoridades locais e regionais para analisar o impacto da tragédia e anunciar um pacote de ajudas para a reconstrução de casas, subsídios de arrendamento e outros apoios de emergência.
“A primeira medida foi declarar calamidade pública para poder ter a flexibilidade de usar os recursos onde mais são necessários”, declarou Santos a jornalistas.
O presidente colombiano acrescentou que também foi iniciado “um processo de busca de pessoas que estão desaparecidas”, e embora tenha ressaltado não saber quantas são, disse que “há 166 pessoas de diferentes organizações de socorro procurando por elas”.
A tragédia aconteceu na madrugada desta segunda-feira devido ao transbordamento de um rio, o que praticamente arrasou o povoado de Las Margaritas, que pertence ao município de Salgar.
“Os que perderam suas casas serão beneficiados com casas novas”, garantiu o líder colombiano na região afetada, acrescentando que enquanto isso os moradores receberão ajuda nos lugares onde escolherem viver.
Santos destacou ainda que há várias crianças que perderam seus pais, e que delas se encarregará o Instituto Colombiano de Bem-Estar Familiar (ICBF), que já enviou uma equipe ao local.
O presidente ressaltou que, nesse momento, a população de Salgar carece de água pelos danos que a inundação causou no aqueduto, “mas já há caminhões-pipa no local ajudando no abastecimento, com prioridade para o hospital”.
O chefe de Estado disse também que há uma indenização por cada morte, calculada em 16 milhões de pesos (cerca de R$ 20 mil), que será paga às famílias.
“Por enquanto, o que queremos é acompanhar os familiares neste momento de dor, ninguém vai nos devolver os mortos e lamentamos profundamente, mas temos que sair deste desastre e olhar para frente com coragem e força”, concluiu o presidente colombiano. EFE
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