Colômbia descarta pandemia por chicungunha e assegura reservas de remédios
Bogotá, 17 jan (EFE).- O governo colombiano descartou neste sábado uma pandemia do vírus do chicungunha, e assegurou que o país tem garantida a provisão de paracetamol, remédio com o qual se trata a doença que não é mortal.
Com os rumores de desabastecimento do fármaco, o Ministério da Saúde reiterou que no mercado se encontram mais de 140 referências disponíveis e que existe suficiência e disponibilidade em todo o país.
“Foi feito um acompanhamento em nível regional e territorial e não foram encontradas regiões nas quais não se conte com o remédio”, disse o vice-ministro de Saúde Pública, Fernando Ruiz, citado em comunicado.
Acrescentou que em reuniões com os fabricantes do remédio, estes disseram que têm reservas suficientes para cobrir a demanda em todo o território colombiano.
De outro lado, o governo indicou que a chegada do chicungunha no ano passado não implica que seja considerado como uma pandemia e que a Colômbia, da mesma forma que os demais países do continente americano, “não está sofrendo uma pandemia”.
Segundo o Instituto Nacional de Saúde, no final de 2014 havia reportados 96.433 casos de infectados por chicungunha no país.
O vice-ministro Ruiz assinalou que “é a introdução de um novo vírus que veio para ficar” e por isso “é fundamental que continuemos com as medidas de prevenção e controle, para não gerar alarme na comunidade”.
Dados do Governo assinalam que dos 939 municípios localizados entre zero e 2.200 metros acima do nível do mar, que é onde prolifera o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da doença, 141 apresentaram casos, a maioria deles no litoral caribenho.
O Governo ressaltou que não foi afetada a população total da região. EFE
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