Colombiana que deixou filho recém-nascido no lixo é detida na Espanha
Madri, 16 jul (EFE).- As forças de segurança espanholas detiveram uma mulher de nacionalidade colombiana que deixou seu bebê de duas semanas dentro de uma mochila em um caçamba de lixo em um município da periferia de Madri.
A mulher foi detida ontem, mas o fato só foi revelado nesta quinta-feira, dia no qual a mulher será colocada à disposição judicial.
A delegada do governo central em Madri, Concepción Dancausa, advertiu que a detida, de 37 anos e com outros três filhos de 4, 5 e 11 anos, pode ser acusada pelos crimes de tentativa de homicídio e de abandono de menor já que a criança “poderia ter morrido” ao estar dentro de uma mochila fechada.
Na quarta-feira, alguns moradores da cidade de Mejorada do Campo escutaram choros procedente de um caçamba de lixo e avisaram a Guarda Civil. Dois agentes conseguiram tirar a mochila com o bebê com a ajuda dos serviços de limpeza.
Os agentes levaram o bebê a um hospital, embora durante o caminho tenham se assustado porque a criança parou de chorar, segundo confessaram aos jornalistas.
O bebê passa bem e permanece internado em um hospital da zona leste de Madri.
Dancausa relatou que a mãe foi localizada graças aos objetos que havia dentro da mochila na qual o recém-nascido foi achado, concretamente uma mamadeira cuja marca só é utilizada em um hospital próximo à zona do fato.
Os agentes investigam que, de todos os menores nascidos nos últimos dias em dito centro médico, havia um cujas características coincidiam com a data do nascimento do bebê achado na lata de lixo, em 30 de junho.
Assim foi localizada a mãe, que vive perto do lugar onde está instalada a lata de lixo na qual supostamente deixou seu quarto filho e que primeiro negou os fatos, mas depois os reconheceu.
Os investigadores deixaram os outros três filhos com o pai, que não foi detido ao ser comprovado que “não sabia de nada” sobre o que a mulher fez.
Por enquanto não foram revelados os motivos pelos quais a mulher decidiu se desfazer do bebê, segundo a delegada do governo. EFE
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