Com ajuda de vocalista do Iron Maiden, Air Djibuti retoma voos após 13 anos

  • Por Agencia EFE
  • 04/08/2015 19h00
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Nairóbi, 4 ago (EFE).- A companhia aérea Air Djibuti retomou as operações 13 anos depois de declarar falência graças à ajuda da Cardiff Aviation, empresa dirigida pelo vocalista do Iron Maiden, Bruce Dickinson, que assessorou a empresa africana para evitar a repetição dos erros de gestão que provocaram a quebra em 2002.

O primeiro voo do retorno da companhia, no qual estiveram presidentes vários representantes do alto escalão de Djibuti, foi realizado ontem por um avião de carga desde o aeroporto internacional do país até Hargeisa, a capital da Somalilândia.

No último mês de maio, o governo de Djibuti escolheu a empresa dirigida por Dickinson como sócia para relançar a companhia área. Estão previstas no vínculo, entre outras coisas, o fornecimento de aviões e a gestão operacional.

Por enquanto, a Air Djibuti se concentrará apenas no transporte de mercadorias. Num futuro próximo, porém, estenderá as operações para os passageiros. Por isso, as autoridades do país se mostraram entusiasmadas com esse primeiro passo do reinício.

“Essa primeira rota atenderá aos países da fronteira e à região dos Grandes Lagos. O primeiro avião de passageiros estará operacional em novembro de 2015”, disse à imprensa o presidente da Autoridade Portuária de Djibuti, Aboubaker Omar Hadi.

Nos últimos anos, o vocalista do Iron Maiden dividiu os palcos com a carreira de piloto de voos comerciais. Até que, em 2012, decidiu fundar a própria companhia, que oferece serviços de manutenção e formação de profissionais.

O reinício das operações da Air Djibuti é um passo importante para o pequeno país africano, que pretende se transformar em um grande centro de distribuição de mercadorias e passageiros na região devido a sua estabilidade política.

Várias empresas chinesas estão investindo uma grande quantidade de recursos para construir vários portos, uma linha ferroviária que unirá Djibuti com a Etiópia e mais dois aeroportos. EFE

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