Com exterior positivo, Bovespa abre em alta e mantém governo Temer no radar

  • Por Estadão Conteúdo
  • 05/12/2016 11h59

As ações preferenciais da Usiminas terminaram a sexta-feira (15) valendo R$ 0 Reprodução/Facebook Bovespa

A Bovespa abriu em alta nesta segunda-feira (5), de influência externa positiva e atenção voltada para o presidente da República, Michel Temer. Depois de ser alvo de críticas de aliados, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, contou com demonstrações do Planalto de amplo apoio à equipe econômica. Um agente do mercado financeiro cita como ponto positivo a notícia de que o governo estaria preparando um pacote de medidas para ajudar na retomada do crescimento.

Na Europa, as bolsas de valores seguem em alta, sinalizando que a derrota do “Sim” no referendo para permitir a reforma constitucional, proposta pelo primeiro-ministro Matteo Renzi, agora demissionário, já estaria precificada. 

Pela manhã, o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, disse que a vitória do “Não” no referendo da Itália sobre uma proposta constitucional do governo não muda a situação da economia do país ou de seus bancos. O resultado do referendo, realizado no domingo, levou o primeiro-ministro Matteo Renzi a anunciar sua renúncia.

Às 10h22, a maioria das blue chips no mercado brasileiro estava em alta. As ações da Petrobras subiam (ON +0,59% e PN +1,07%), em linha com a valorização do petróleo na Nymex (NY) e na ICE (Londres). Os futuros de petróleo operam em alta pela manhã, ampliando o rali iniciado em meados da semana passada, quando a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) conseguiu chegar a um acordo para reduzir sua produção. 

“O mercado ainda está tentando digerir o que acontecerá quando a Opep implementar seu acordo para reduzir a produção e o resultado da reunião desta semana com países que não pertencem ao cartel”, comentou Eugen Weinberg, chefe de pesquisas commodities do Commerzbank AG.

A Vale também subia em um dia em que o minério de ferro com pureza de 62% cotado no porto de Tianjin, na China, teve alta de 0,5%, indo a US$ 78,4 a tonelada seca, de acordo com dados do The Steel Index.

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