Com exterior positivo e agenda fraca, Bovespa abre em alta
As ações preferenciais da Usiminas terminaram a sexta-feira (15) valendo R$ 0Bovespa
A Bovespa abriu e permanece em alta com a força das blue chips, exceto Vale. A mineradora iniciou a sexta-feira (16), em alta, alinhada a mais um dia de valorização do minério de ferro (+0,5%) no mercado à vista chinês, mas, pouco depois, passou a cair.
O petróleo também trocou de sinal na última hora. Os contratos futuros da commodity demonstravam instabilidade mais cedo, ora com sinais mistos, ora em queda. Às 10h22, tanto o Brent para fevereiro de 2017 na ICE (Londres) quanto o WTI para janeiro do ano que vem na Nymex (NY) estavam em alta.
A valorização colaborava para a ON da Petrobras marcar máxima aos R$ 17,61 perto do horário acima, e a PN da petroleira ganhar força para voltar a superar os R$ 15, na máxima intraday.
O dia é de flutuação modesta nos ativos aqui e no exterior, segundo afirmaram analistas mais cedo. A Bolsa brasileira, entretanto, só não consegue recuperar mais rapidamente as perdas do mês (-5,10% às 10h28) porque a crise política continua no radar.
“As delações premiadas de pessoas da Odebrecht incendeiam Brasília e a crise não cessa, mesmo após anúncio de pacote de estímulos do governo Temer”, escreve o sócio e analista de investimentos da Upside Investor, Pedro Galdi.
Do exterior, a influência é positiva. Além do petróleo ter se firmado em alta, as bolsas na Europa exibem sinal positivo, assim como os índices acionários em Nova York. O dólar perde valor ante a maioria das moedas emergentes, inclusive o real. Esse movimento sugere melhora do apetite do investidor global para ativos de maior risco, como os brasileiros.
Às 10h32, o Ibovespa subia 0,61% aos 58.753,68 pontos.
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