Combate de jihadistas sírios em delegacia no Líbano deixa quatro mortos

  • Por Agencia EFE
  • 02/08/2014 13h43

Beirute, 2 ago (EFE).- Pelo menos dois soldados e dois civis morreram neste sábado quando tentavam revidar os ataques de jihadistas sírios contra uma delegacia de polícia e postos militares na cidade de Arsal, na fronteira do Líbano com a Síria, informou a agência oficial “ANN”.

A tensão disparou em Arsal após a prisão hoje pelo exército libanês de Amre Ahmad Yoma, um dos líderes da Frente al Nusra, afiliada da Al Qaeda na Síria.

Depois da captura de Jomaa, combatentes mascarados e armados entraram em Arsal e cercaram posições do exército e da polícia.

Os homens armados atacaram os postos militares de Mesiadeh e Wadi Hmayed, onde foram registrados confrontos em que as forças de segurança libanesas chegaram a usar artilharia.

Os atacantes deram um ultimato até 17h (locais, 11 de Brasília) para a libertação de Yoma, que segundo o exército libanês confessou durante o interrogatório a ligação com a Frente al Nusra.

A imprensa local apontou que os jihadistas conseguiram soltar alguns de seus companheiros detidos na delegacia de Arsal e que o exército por sua vez libertou dois soldados capturados pelos extremistas.

Estes combates coincidem com a morte de pelo menos 50 combatentes jihadistas, entre eles da Frente al Nusra, desde ontem em várias emboscadas montadas por forças do regime sírio na região de Al Qalamoun, na fronteira com o Líbano.

Arsal, de maioria sunita e favorável à rebelião síria, é alvo frequente de bombardeios do regime sírio, que acredita que insurgentes se refugiam na região. EFE

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