Combates e ataques na cidade iraquiana de Mossul deixam 40 mortos

  • Por Agencia EFE
  • 06/06/2014 12h17

Bagdá, 6 jun (EFE).- Aproximadamente 40 pessoas morreram nesta sexta-feira, entre elas 20 supostos jihadistas e dez soldados, em enfrentamentos e ataques na cidade de Mossul, no norte do Iraque, palco de uma escalada da violência desde ontem.

Uma fonte de segurança informou à Agência Efe que os combates duraram várias horas em bairros do oeste da cidade, mas que as forças de segurança conseguiram expulsar da região os milicianos do jihadista Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL).

Nestes bairros morreram os 20 extremistas e quatro policiais, enquanto outros 15 agentes ficaram feridos. Os dez soldados morreram em um ataque de um grupo de homens armados vestidos com uniforme militar perto de armazéns de munição na zona de Al Gazalani, no sul de Mossul.

Além disso, o impacto de várias bombas de origem desconhecida causou a morte de cinco civis no oeste da cidade.

Os fatos foram registrados depois de o exército iraquiano matar ontem 40 jihadistas do EIIL em bombardeios aéreos e combates travados na região de Ain al Yahsh, 60 quilômetros ao sul de Mossul.

Ontem, os membros do EIIL lançaram uma ofensiva na província de Salah ad-Din e chegaram a controlar seis bairros da cidade de Samarra, de onde foram expulsos depois.

Em Samarra, 120 quilômetros ao norte de Bagdá, uma fonte de segurança local assinalou que seis pessoas foram assassinadas hoje em um posto de controle no centro da cidade por desconhecidos que vestiam o uniforme das forças especiais.

Além disso, quatro civis ficaram feridos por disparos das forças de segurança ao não cumprir com o toque de recolher imposto após a onda de violência da véspera.

A origem do EIIL é o chamado Estado Islâmico do Iraque, uma aliança de organizações radicais nascida sob o guarda-chuva da Al Qaeda em território iraquiano em outubro de 2006 durante a ocupação americana.

Em abril de 2013, o Estado Islâmico do Iraque acrescentou ao seu nome “e do Levante” e anunciou que começava a operar também na Síria, enquanto no Iraque sua luta estava, até agora, centrada em seu reduto da província ocidental de Al-Anbar. EFE

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