Combates e bombardeios deixam 51 jihadistas e 7 soldados mortos no Iraque

  • Por Agencia EFE
  • 15/06/2015 16h46
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Bagdá, 15 jun (EFE).- Pelo menos 51 combatentes do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) e sete soldados iraquianos morreram nesta segunda-feira em combates e bombardeios registrados em diferentes províncias do Iraque.

O comandante do exército iraquiano, general Abdelamir al Zaidi, assegurou em comunicado que suas forças repeliram um ataque do EI contra os campos de petróleo de Alas e Ayil, ao norte de Tikrit, capital da província de Saladino, situada ao norte de Bagdá.

Durante essa operação, as forças iraquianas mataram 24 jihadistas, segundo Zaidi, que acrescentou que quatro deles conduziam caminhões-pipa carregados com explosivos.

Além disso, outra fonte de segurança disse à Agência Efe que pelo menos 17 membros do EI morreram e outros 20 ficaram feridos em um bombardeio da coalizão internacional contra um comboio dos jihadistas no povoado de Al Yadaa, 60 quilômetros ao sul da cidade de Mossul, reduto do EI no Iraque.

A fonte acrescentou que a coalizão liderada pelos Estados Unidos bombardeou também uma posição dos jihadistas na cidade de Al Heiyel, 50 quilômetros ao sul de Mossul, causando a morte de quatro combatentes radicais e ferimentos em outros três.

Além disso, pelo menos seis jihadistas morreram e oito ficaram feridos em outro ataque aéreo da coalizão internacional contra uma sede do EI perto da área de Tal Afar, 70 quilômetros ao oeste de Mossul.

Por sua vez, os jihadistas lançaram bombas contra um quartel militar perto da cidade de Faluja, 50 quilômetros ao oeste de Bagdá, causando a morte de sete soldados governamentais e ferimentos em outros seis.

Por outra parte, o governador da província de Saladino, Raed al Jabouri, disse à Efe que um total de cem famílias que tinham abandonado anteriormente a cidade de Tikrit devido à violência puderam retornar hoje a suas casas.

Jabouri acrescentou que outra centena de famílias, que estavam refugiadas na cidade de Kirkuk, chegarão a seus lares em Tikrit nas próximas horas.

Cerca de 200.000 residentes de Tikrit se viram obrigados a fugir a cidades próximas, como Samarra e Kirkuk, depois que o EI tomou o controle da urbe em junho do ano passado. EFE

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