Combates em Benghazi deixam 13 mortos e 45 feridos
Trípoli, 20 abr (EFE).- Pelo menos 13 pessoas morreram e 45 ficaram feridas nesta segunda-feira por causa dos intensos combates que explodiram na cidade de Benghazi, na Líbia, informaram à Agência Efe fonte médicas locais.
Segundo seu relato, forças leais ao controvertido general Khalifa Hafter, chefe do exército fiel ao governo internacionalmente reconhecido em Tobruk, enfrentaram em diversos pontos da cidade as milícias islamitas Maylis al Shura e Zuar de Benghazi, aliadas do governo rebelde estabelecido em Trípoli.
As disputas mais sangrentas foram travadas nos bairros de Al Hadaik, Al Salmani e Al Laiti, assim como na estrada que sai de Benghazi, segunda cidade em importância do país, rumo às localidades vizinhas.
A estratégica cidade é cenário de sangrentos combates que esvaziaram suas ruas e empobreceram a população desde que, em maio do ano passado, Jafter empreendeu uma ofensiva para tentar tomar seu controle.
Os combates se sucedem enquanto a partes negociam no Marrocos, onde segundo o enviado especial da ONU para o conflito na Líbia, Bernardino León, as posições avançam e se aproximam cada vez mais de uma solução política.
A Líbia é um Estado fracassado, vítima da guerra civil e do caos desde que em 2011 a comunidade internacional apoiou a revolta rebelde contra a ditadura de Muammar Kadafi.
Desde as últimas eleições, o poder esta dividido entre os governos de Trípoli e de Tobruk, apoiados por diferentes grupos islamitas, senhores da guerra, líderes tribais e contrabandistas de petróleo, armas, pessoas e drogas.
Em meio a tudo isso, se fortalecem grupos jihadistas ligados ao grupo Estado Islâmico na Síria e no Iraque e à organização da Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI), a associação terrorista mais forte do norte da África. EFE
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