Combates em Ramala deixam um palestino morto e outro gravemente ferido

Ramala/Gaza, 16 jun (EFE).- Um palestino morreu e outro ficou gravemente ferido após enfrentamentos com forças israelenses registrados nesta segunda-feira na cidade de Ramala, na Cisjordânia, segundo fontes médicas e testemunhas, enquanto três palestinos ficaram feridos em Gaza por bombardeios de helicópteros de combate de Israel.

Em Ramala, um homem foi atingido nas costas durante um enfrentamento armado na cidade, onde soldados israelenses realizaram batidas nesta madrugada, segundo fontes médicas.

O morto, um jovem de 20 anos, é a primeira vítima fatal palestina desde que Israel anunciou o desaparecimento de três jovens na quinta-feira em uma estrada da Cisjordânia, ação que o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, considera um “sequestro” cometido pelo Hamas.

Porta-vozes do movimento islamita classificaram as acusações de “estúpidas” e acreditam que servem para enfraquecer os esforços de reconciliação palestina.

A morte do jovem palestino coincide com as batidas noturnas realizadas pelas forças de segurança israelenses em Hebron e outros distritos da Cisjordânia há três dias, com um balanço de 150 detidos, incluídos legisladores e altos funcionários do Hamas.

Fontes oficiais palestinas afirmaram que entre os detidos se encontram Aziz Dweik, presidente do Conselho Legislativo Palestino (parlamento), e Hassan Youssef, antigo porta-voz do Hamas, considerado um de seus líderes espirituais e parlamentar residente em Ramala.

Na Faixa de Gaza, três palestinos ficaram feridos, entre eles uma criança de três anos, nos últimos bombardeios aéreos realizados por helicópteros de combate israelenses, que atacaram de madrugada seis alvos, centros de treinamento do Hamas e da Jihad Islâmica, segundo fontes médicas e testemunhas.

Os ataques aéreos foram uma resposta ao disparo ontem à noite de foguetes procedentes de Gaza contra o sul de Israel. Alguns dos projéteis foram interceptados pelo sistema antiaéreo “Domo de Ferro”, de acordo com um comunicado do exército israelense. EFE